quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Presídio em RO tem príncipio de rebelião e armas são apreendidas


Presídio em RO tem princípio de rebelião e armas são apreendidas
Confusão começou após presos recusarem voltar às celas em Ouro Preto.
Tiros anti motim foram efetuados para controlar situação; ninguém ficou rido
Pâmela Fernandes
Do G1 Ji-Paraná e Região Central


Pâmela FernandesDo G1 Ji-Paraná e Região Central
GOE entra no presídio e apreende armas artesanais (Foto: PM/ Divulgação)GOE entra no presídio e apreende armas artesanais (Foto: PM/ Divulgação)
Presidiários da Casa de Detenção fizeram um motim após um banho de sol, nesta quarta-feira (18), em Ouro Preto do Oeste (RO), cidade a 340 quilômetros da capital Porto Velho.  Segundo a direção da unidade, a confusão começou porque os presos não queriam voltar às celas. Logo depois eles começaram uma quebradeira na unidade e só pararam com tiros disparados por agentes. Ao entrar no presídio e fazer uma revista, o Grupo de Operações Especiais (GOE) encontrou várias armas artesanais com os detentos. Ninguém se feriu.
De acordo com o diretor de segurança, Cristiano Félix, o motim começou quando um grupo estaria no banho de sol e este deveria retornar à cela para que outro grupo pudesse sair. Entretanto, os presos que estavam no pátio se recusaram a atender o pedido.
Neste momento um dos agentes penitenciários deu um tiro para o alto para forçar os presos a obedecerem a ordem e então os apenados começaram a se rebelar, quebrando tudo dentro da penitenciária.
De acordo com o diretor, o motim foi feito por presos de três pavilhões. "Os agentes deram mais tiros com balas para cessar a confusão e, depois de muita conversa, conseguimos convencê-los e se acalmaram. E retomamos a ordem do local", afirma o diretor.  Ninguém se feriu na ação.
Depois que os presos entraram nas celas, o GOE realizou uma revista no local e apreendeu vários produtos. "Encontraram várias armas artesanais, os chamados xoxos. Muitas baterias de celular", afirma o diretor
De acordo com a Secretaria de Justiça (Sejus), "o fato não trouxe maiores prejuízos a estrutura da unidade e esse evento logo foi (...) A motivação do ato também não foi revelada pelos reeducandos que praticaram o movimento".
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