O ex-secretário de Educação do ex-prefeito Mauro Mendes, vereador Gilberto Figueiredo (PSB), saiu em defesa do correligionário após o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) divulgar os principais gargalos da Capital, como a existência de 44 mil buracos na Capital. Ele diz que, mesmo não tendo citado o ex-gestor, ficou claro que se referia a Mauro.
“Quando estava vindo para cá (Câmara), encontrei vários buracos novos que não são mais do ex-prefeito, são buracos do prefeito Emanuel. Amanhã terá muito mais e depois de amanhã também se não começar a tapá-los”, afirmou o socialista na abertura dos trabalhos dos parlamentares nessa quinta (2), na Câmara de Cuiabá.
Vereador Gilberto Figueiredo saiu em defesa do prefeito Mauro Mendes após prefeito citar gargalos
Apesar da resposta do aliado de Mauro Mendes, em seu discurso, Emanuel evitou a criticar a gestão passada e não fez menção ao ex-prefeito quando apresentou o levantamento. Além dos 44 mil buracos, o peemedebista citou ainda 120 unidades escolares com "gravíssima" deficiência de infraestrutura. Pontuou que há 45 mil desempregados, fora o déficit na universalização dos serviços de água e esgoto, precariedade do sistema de transporte coletivo, baixa renda média da população e, por consequência, a sua reduzida capacidade contributiva.
Diante disso, Gilberto afirmou que por mais que a população tenha aprovado a gestão do ex-prefeito a cidade ainda necessita de muitos cuidados. “Nós do PSB que tivemos em lados opostos na eleição, estamos torcendo para que o senhor tenha gestão vitoriosa para comemorar números muito superiores aos deixados por Mauro Mendes, que teve o mandato avaliado como positivo para mais de 80% da população”, ironiza.
De todo modo, o ex-secretário colocou o partido à disposição do prefeito como aliado. “Quero que o senhor acredite que terá o PSB como aliado naquilo que estiver em convergência e com as necessidades da nossa comunidade, aquilo que for republicano”, sustenta.
Durante a corrida eleitoral, o PSB tinha o ex-vereador Leonardo Oliveira como candidato a vice na chapa encabeçada por Wilson Santos. A neutralidade de Mauro durante a campanha fez com que alguns adeptos do socialista não “entrassem de cabeça” na campanha tucana, o que enfraqueceu a chapa.
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